segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Parabéns a uma das mais antigas e belas profissões do mundo, o farmacêutico.



No dia 20 de janeiro comemoramos no Brasil o dia do farmacêutico.
Os farmacêuticos são profissionais da saúde de tradição milenar, sucessores os boticários e apotecários. Os apotecários eram especialistas na utilização de remédios e na criação de novos fármacos para tratamentos de diversas doenças ou mesmo na criação de perfumes, e muitas vezes substituíam os médicos, que na época eram poucos, sendo em muitos casos a única chance de vida daqueles que não tinham acesso a hospitais. 





A principal diferença entre a profissão atual e os métodos antigos, é que antes a matéria-prima principal era a extraída da própria natureza e o conhecimento baseado na observação desta, enquanto hoje o trabalho dos farmacêuticos acontece com material sintético e alguns fitoterápicos, processados a partir do conhecimento agregado através no ensino superior regulamentado, em conjunto com as tecnologias atuais.

Problemas causados pelo calor

O corpo pode ser capaz de manter a sua temperatura dentro de uma faixa estreita, tanto em um clima quente quanto em um clima frio, por meio da sudorese, de alterações da respiração, de tremores e da variação do fluxo sangüíneo que chega a pele e aos órgãos internos. Contudo, a exposição excessiva a temperaturas elevadas pode acarretar distúrbios como a exaustão pelo calor, a intermação e as câimbras causadas pelo calor.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Teixobactin: O combate a bactérias resistentes



Cientistas americanos desenvolveram um antibiótico que parece ser eficaz no combate de uma série de doenças provocadas por bactérias, inclusive por aquelas que desenvolveram resistência aos medicamentos disponíveis atualmente, conhecidas por superbactérias. Segundo os pesquisadores, não é possível determinar se as bactérias também se tornarão resistentes a esse antibiótico no futuro. No entanto, caso isso ocorra, é provável que leve décadas até que os primeiros casos apareçam. A teixobactina, que foi extraída de bactérias do solo, é capaz de destruir super bactérias, como a SARM, além de dificultar a mutação dos patógenos em cepas resistentes.





O estudo, publicado na revista científica Nature, foi feito por pesquisadores da Northeastern University, de Boston, nos Estados Unidos.

Muitos dos antibióticos usados atualmente foram descobertos há décadas e, desde então, vários micróbios evoluíram para cepas resistentes que conseguem sobreviver à maioria desses antibióticos.

Por exemplo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em 2012, surgiram 450.000 novos casos de tuberculose multirresistente (TBMR) em todo o mundo. E a tuberculose extensivamente resistente (TB-XDR) já foi identificada em 92 países, inclusive Brasil.

As bactérias que causam infecções comuns, como infecções urinárias, pneumonia e septicemia, também estão se tornando cada vez mais resistentes e difíceis de tratar. Por exemplo, uma porcentagem alta de infecções hospitalares é causada por uma bactéria super-resistente, a SARM (Staphylococcus aureus resistente à meticilina).

Este cenário alarmante levou a OMS a alertar que, em um futuro próximo, as pessoas poderiam morrer de infecções comuns e de pequenas lesões.

A maioria dos antibióticos que usamos vem do solo


A maioria dos antibióticos usados atualmente na medicina humana e veterinária vem de micróbios do solo – por milhões de anos eles vêm produzindo substâncias tóxicas para combater outros micróbios inimigos. A penicilina, por exemplo, o primeiro antibiótico bem sucedido, vem do fungo de soloPenicillium.

Porém, há um grande problema na pesquisa com micróbios de solo: eles são muito difíceis de cultivar em laboratório. Isso significa que cerca de 99% dos micróbios do nosso planeta ainda não foram pesquisados como fonte de novos antibióticos porque simplesmente não crescem em culturas de laboratório. Isso até ontem.

Os pesquisadores da Northeastern University (Universidade do Nordeste) desenvolveram um método de cultivar as bactérias em seu habitat natural. Para isso, eles usam um dispositivo que eles chamam de “câmara de difusão” onde os micróbios do solo desejados para o cultivo são isolados em câmaras individuais prensadas entre duas membranas semipermeáveis. Depois, eles enterram o dispositivo de volta no solo.

Assim, através das membranas semipermeáveis, as bactérias ficam expostas à uma grande variedade de outros micróbios e substâncias do solo, crescendo como se estivessem no solo propriamente dito. Dessa forma, os cientistas conseguiram produzir colônias de bactérias grandes o suficiente para levá-las à pesquisa em laboratório.

De 10.000 colônias surgiram 25 potencias novos antibióticos

A equipe de cientistas cultivou através deste método diferentes espécies de bactérias, gerando aproximadamente 10.000 colônias, que foram testadas para verificar se produziam substâncias que impedissem o crescimento da bactéria Staphylococcus aureus.


Eles encontraram 25 potenciais antibióticos, dentre os quais, a teixobactina se mostrou o mais poderoso.

Em laboratório, a teixobactina, matou uma ampla gama de bactérias patogênicas, inclusive asbactérias super-resistentes SARM e ERV (enterococos resistentes à vancomicina).

Testes adicionais em ratos mostraram resultados promissores contra as bactérias que causam septicemia e infecções cutâneas e pulmonares.

A teixobactina destrói a parede celular bacteriana, a principal defesa dos patógenos ao ataque dos antibióticos. Os pesquisadores acreditam que, mesmo com diversas mutações, a parede celular sempre será o “calcanhar de Aquiles” dos micróbios.

Os pesquisadores descobriram que a exposição repetida à teixobactina não produz quaisquer mutações de resistência na Staphylococcus aureus ou na Mycobacterium tuberculosis, as principais bactérias causadoras da tuberculose.

Fonte: http://www.medclick.com.br/

http://www.medicalnewstoday.com/articles/287745.php

Pele: O maior órgão do ser humano.


A pele não é apenas um envoltório protetor. É o maior e mais pesado órgão do ser humano, constituindo 15% do peso corporal. É um sistema orgânico que regula a temperatura corpórea, detecta os estímulos dolorosos e agradáveis, impede a entrada de substâncias no organismo e provê um escudo protetor contra os efeitos nocivos do sol. A cor, a textura e as pregas da pele ajudam a caracterizar os indivíduos. Qualquer alteração da função ou do aspecto da pele pode acarretar conseqüências importantes para a saúde física e mental. Apresenta duas camadas: a epiderme e a derme. A hipoderme, é uma camada de tecido conjuntivo frouxo, que fica logo abaixo da derme. Há ainda vários órgãos anexos, como folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas; ou penas, escamas e cascos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Medicamento 3 em 1 para AIDS agora disponivel no SUS

O Ministério da Saúde enviou esta semana, a todos os estados brasileiros, o medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e aids. A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg) comece a chegar aos estados, responsáveis pela distribuição para os municípios, na próxima semana. A combinação de medicamentos deverá beneficiar 100 mil novos pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Uso de canabidiol liberado pela ANVISA.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (14) liberar o uso terapêutico do canabidiol no Brasil. O composto deixará de fazer parte da lista de substâncias proibidas pela agência e passará para a categoria C1, de uso terapêutico permitido, mas sujeito a controle.

A mudança na classificação do canabidiol foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Anvisa, em reunião realizada em Brasília. Segundo a agência, a decisão “abre caminho para pesquisa mais ampla, com vista a desenvolver medicamentos com esta substância no país”.

Maconha: o composto canabidiol não tem efeitos alucinógenos e nem provoca dependência (Reuters/VEJA)

Entendendo a Depressão

A tristeza é dos sentimentos humanos o mais doloroso. Todos nós tomamos contacto com ela em algum momento de nossas vidas. A tristeza passageira, a "fossa" ou "baixo-astral", o "estar down" fazem parte da vida, e são superados após algum tempo. O luto, após a perda de um ente querido, manifesta-se por um sentimento de tristeza e vazio e também é superado com o correr do tempo. Devem-se distinguir a tristeza e o luto normais da depressão.


Ricardo Moreno é médico psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, e responde algumas perguntas sobre a depressão.
Qual a diferença entre tristeza e depressão?
Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho.
A depressão se divide em leve, moderada e grave. É um engano imaginar que a depressão leve seja menos incapacitante se considerarmos a duração dos sintomas. No entanto, os quadros moderados e graves comprometem mais o indivíduo que fica com baixa produtividade, autoestima diminuída e uma visão distorcida do mundo. Há alguns pacientes que ocupavam cargos importantes, recebiam salários razoáveis, desfrutavam uma condição de vida relativamente boa e pediram demissão, porque não se julgavam merecedores daquele emprego. Isso a curto e a longo prazo provoca desdobramentos complicados e desgastantes para a família e para o indivíduo. Também há pacientes que tentaram o suicídio, alguns ficaram com sequelas importantes e sua atitude pôs em xeque valores éticos, morais e religiosos e criou um conflito traumático na família. Sob o ponto de vista econômico, o indivíduo deprimido representa, ainda, um ônus para si, para a família e para a sociedade.